quinta-feira, 1 de julho de 2010

Lanternas dos Paralamas



As palavras se formam d’uma nova maneira
Hoje voltei a te entender, voltei a esquecer
E tentei dizer aquilo que eu tanto calei
E fui onde a ferida não mais adoece

E ao som da Lanterna dos Paralamas
Fui mais uma vez te refazer como eu desejo
Pois o mundo onde vivi, se refez dentro de mim
E no meio dessa noite, o sereno irá te congelar

Não tenho medo de te perder
Pois nunca me teve do jeito como eu queria ser
Apavoro-me quando penso que estou esquecendo
O tanto que dos sonhos e pesadelos que jutos vivemos

E agora?… Agora será como sempre foi
Você ainda me busca em sua ilusão
Mas sem perceber que há muito tempo já me perdi
E o rastro que te deixei, será um frígido sorriso

Não importa para quem ou onde
O que se pretende é apenas saber
E se por um acaso você ir além
La no fim da duvida, nem você irá entender. 
(W. Pierrot)

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