domingo, 11 de julho de 2010

A um passarinho

Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.

Deixa-te de histórias
Some-te daqui!

(Vinicius de Moraes) 

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Cante lindo pássaro

   E na árvore continua aquele pássaro, não canta como antes mas continua lá em seu galho!
   Seus vôos  vão para onde minha vista não alcança, e no seu olhar passa uma cena que de longe
vejo e nesse mesmo olhar busca o seu fruto mas ainda tendes a me ver!
  
  Cante pássaro, cante lindo pássaro não tenhas medo de soar outra melodia. Sei que por ventura
não irá cantar aquela melodia em que cantavas em minha gaiola, mas não tenha medo de cantar outra melodia, cante ao menos para que eu saiba que ainda cantas as melodias que a vida lhe tem ensinado.

   E se no acaso da vida eu passar perto de sua árvore e não parar para ouvir seu canto, é porque tenho medo de num repentino espanto, oh lindo pássaro, voar e até  mesmo me arranhar! Sei que há uma ferida em sua pequena asa mas sei que irá cicatrizar, essa ferida que foi eu o responsável. Mas que bom que nem essa ferida te impediu de voar!

   Cante lindo pássaro , cante. Pois de longe ouvirei essas novas melodias e saberei que ainda sabes cantar; cante até que em outro pássaro uma nova e mais bela melodia eu possa encontrar!

W. Pierrot

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Brasilll

VAI CHORAR EM CASA QUE É MELHOR!  KKKKKKKKKK (COPA 2010 NÃO FOI DESSA VEZ!)

Alguns reclamaram que o Blog não devia ter nada sobre futebol, pois é um blog sobre sentimentos, mas vem falar que ninguém tá com um grande sentimento pelo Felipe Mello (kkkkkkkkkkk). Adorei, patriotismo só na copa tá por fora!

PARA SE ACALMAREM UM JOGO:

quinta-feira, 1 de julho de 2010

De hoje e para Amanhã

Vai lindo pássaro, voa para o horizonte
Vai lindo pássaro, descubra seu espaço
Vai lindo pássaro, vá onde o sol se esconde
Vai lindo pássaro, mas volta se precisar do meu abraço

Estrela errante que vaga distante do meu alcançar
Folha de outono, acordar do sono de um sonhar
Aroma de manhã, sabor da maçã ao paladar
Vento da tarde, que desbota saudade em meu olhar

Ao olhar para o céu e lembrar o véu dos seus cabelos
No tempo voltar e na sua pele morena tocar
Nas tardes refletir antigas flores a sorrir em tons amarelos
Continuar a viver e ser feliz ao saber que um dia foi amor.

Sim, seja totalmente feliz; encontro no triz o fio da vida
Não se esqueça da ilusão que se fez chão por um tempo
Sim é a palavra dita que se diz da aventura em partida
Não ligue para o sofrimento, pois ele é um momento.

E agora que já está no fim, tanto o poema como sorrir
Vamos dançar como a canção e sentir a emoção e com ela ir
Guiar-nos pelos caminhos que nos foi dado
Porque o importante não é ficar parados!


(W. Pierrot)

Lanternas dos Paralamas



As palavras se formam d’uma nova maneira
Hoje voltei a te entender, voltei a esquecer
E tentei dizer aquilo que eu tanto calei
E fui onde a ferida não mais adoece

E ao som da Lanterna dos Paralamas
Fui mais uma vez te refazer como eu desejo
Pois o mundo onde vivi, se refez dentro de mim
E no meio dessa noite, o sereno irá te congelar

Não tenho medo de te perder
Pois nunca me teve do jeito como eu queria ser
Apavoro-me quando penso que estou esquecendo
O tanto que dos sonhos e pesadelos que jutos vivemos

E agora?… Agora será como sempre foi
Você ainda me busca em sua ilusão
Mas sem perceber que há muito tempo já me perdi
E o rastro que te deixei, será um frígido sorriso

Não importa para quem ou onde
O que se pretende é apenas saber
E se por um acaso você ir além
La no fim da duvida, nem você irá entender. 
(W. Pierrot)